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Carro elétrico roda mil km com apenas uma carga


Foto: Geek


Veículo adaptado quebrou o próprio recorde ao completar percurso de mil km



O carro Daihatsu Mira, originalmente movido à gasolina, foi convertido à eletricidade por um grupo chamado Japan EV Club e quebrou seu próprio recorde mundial ao completar a viagem de mil km sem recarga.


O feito do time se deu em uma pista na província de Ibaraki, no Japão, e durou mais de 22 horas. A velocidade média durante o percurso foi de 30 Km/h. O veículo funciona impulsionado por 8320 baterias de lítio da empresa Sanyo, de modelo 18650, que podem ser encontradas em sites de leilão por cerca de US$ 6,75. Em um cálculo simples, a conversão do Daihatsu Mira pode ter custado mais de US$ 55 mil.


Segundo o blog Autopia da revista Wired, a equipe já tinha conquistado um recorde pela maior viagem única sem recarga, em novembro do ano passado, quando cruzou pouco mais de 550km indo de Tóquio a Osaka.


A nova marca praticamente dobrou a distância percorrida. Para se ter uma idéia, na Maratona de Eficiência Energética de 2009, onde competiram alunos de diversas faculdades do Brasil, o carro elétrico com maior autonomia atingiu 39,6km percorridos.
Fonte: Terra
ESSA NOTÍCIA VALE OURO LEIAM VAMOS DIVULGAR...
CARRO ELÉTRICO RODA 1.000 KM COM UMA CARGA. Fica a pergunta será porque não se investe mais neste tipo de tecnologia? Já sabemos que funciona, só falta produzir em larga escala e baratear o custo final, porém esse tipo de veículo vai na contra mão de uma elite que explora o petróleo, não é mesmo?
Abro espaço no meu blog para comentário: e deixo o apelo para divulgarmos essa notícia.
Obrigado

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Sony atracTable vai bater de frente com o Microsoft Surface


Foto: Divulgação


Modelo terá 35 polegadas, tela Full HD e um característico cheirinho de futuro



A atracTable, desenvolvida pela Atracsys e agora pertencente à Sony, estará comercialmente disponível em junho, oferecendo concorrência para o Microsoft Surface. O modelo terá 35 polegadas, tela Full HD e um característico cheirinho de futuro.


A interface da atracTable - uma tela horizontal de alta definição - é capaz de registrar os movimentos do corpo do usuário, o que significa que ela será controlável por gestos. Além disso, a Sony afirma que ela também conseguirá determinar com alguma precisão a sua idade, sexo e até estado emocional.


A detecção de movimentos é cortesia das duas câmeras Sony ISS XCD-V60 embutidas. E assim como no Surface, você também será capaz de interagir com objetos ao colocá-los sobre a mesa. O preço ainda não foi anunciado, mas eu mal posso esperar para ver isso começar a brotar nas lojas daqui a alguns meses.
Fonte: Terra

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Sony quer que suas TVs percebam quando o usuário dormiu


Foto: Divulgação


Bravia WE5 possui sensor de reconhecimento facial que percebe quando você pega no sono



Muitas pessoas adoram dormir com o barulhinho da TV ligada, mas quem gosta de acordar no meio da madrugada com aquela luz brilhante no rosto? E o quanto isso gasta de energia no final do mês? A Sony lançou em sua linha de televisores Bravia, ano passado, um aplicativo de reconhecimento parecido com os encontrados nas mais avançadas câmeras fotográficas. A TV pode "observá-lo" e se desligar quando perceber que você dormiu. A tecnologia será adotada nas linhas 2010 da fabricante.


De acordo com notícia publicada na versão online do jornal britânico The Guardian, a Bravia WE5 apresenta sensor de calor e movimento que permite ao sistema desligar a imagem da TV se esta estiver em uma sala vazia, além de um sensor de luz ambiente que adequa a luminosidade do aparelho de acordo com a do local.


Uma porta-voz da empresa disse que esta tecnologia será implantada em outros modelos da linha Bravia 2010. "Se você sair do local para fazer uma xícara de chá, ainda poderá escutar a TV, mas não gastará energia com a exibição da imagem" afirmou, acrescentando que a imagem retorna no momento que a pessoa volta para a sala onde está o aparelho.


Estas inovações fazem parte da estratégia da Sony de reduzir o consumo anual de energia de seus aparelhos em 30% até 2015, em relação a 2008 e 2009.


Fonte: Terra

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Sony lança tela flexível OLED mais fina que fio de cabelo

Foto: Divulgação


Tela pode ser enrolada e mostra vídeos mesmo sem estar esticada


A Sony acaba de lançar uma tela desenvolvida com a tecnologia OLED que promete revolucionar o mercado. Ela tem apenas 80 micrômetros de espessura e é mais fina que um fio de cabelo. Com isso, a tela pode ser enrolada ao redor de objetos cilíndricos com raio de 4mm, como rolos e até canetas.
O display foi apresentado durante o simpósio internacional da Society for Information Display (SID) em Seattle, nos EUA, e pode reproduzir vídeos sem dificuldades mesmo sem estar esticado.

A tela mede 4.1 polegadas, tem 432x240 pixels de resolução e taxa de contraste de 1000:1. Essa versão é uma melhoria da tela lançada pela empresa em 2007. Na época, o produto tinha 3mm de espessura.

Tecnologia OLED Para muitos especialistas, as telas de OLED serão as sucessoras das atuais telas de LCD e plasma. Mais finos, leves e duráveis, esses displays poderão ser utilizados em dispositivos moveis, como notebooks, netbooks e computadores de mão, bem como televisores e outros aparelhos eletrônicos.

A grande vantagem do ponto de vista da sustentabilidade porém, é a economia de energia. Uma tela OLED funciona com até 40% menos energia do que um LCD do mesmo tamanho. Além disso, essa tecnologia utiliza menos matéria-prima e é mais resistente.



Fonte: Terra

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USP disponibiliza produção científica em 3D no Youtube

TV Digital 3D

O Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP disponibilizou parte de sua produção científica em vídeos 3D no canal aberto da internet Youtube.

De acordo com o professor Marcelo Knörich Zuffo, que coordena o LSI, a ideia de disponibilizar parte da produção surgiu no momento em que o LSI desenvolveu a pesquisas na área de a TV Digital 3D.

"Desde o desenvolvimento da Caverna Digital já pensávamos na chegada da TV em 3D ao Brasil", conta ele.

TV 3D no Brasil

O Canal do LSI no Youtube está disponível na rede desde dezembro de 2009 e, segundo Zuffo, é resultado de um projeto-piloto desenvolvido no passado em parceria com algumas entidades como a TV USP e a TV Cultura.

Os vídeos podem ser visualizados nas versões 2D (completo) e 3D (apenas a segunda parte).

"O laboratório procurou diversas emissoras para uma parceria num projeto-piloto. Afinal, até o fim deste semestre a TV em 3D chegará ao mercado brasileiro e o LSI já está montando grupos de trabalho visando contribuir para as tecnologias de padronização para os canais 3D", conta o professor, lembrando que o esforço para padronização nos sinais de transmissão em 3D envolverá setores privados, do governo e da sociedade.

Modelagem 3D e estereoscopia

"O termo '3D' pode ser ambíguo; é importante distinguir modelagem e animação 3D de estereoscopia. A modelagem 3D pode, e costuma ser, renderizada (sintetizada) e exibida em 2D e a imagem estereoscópica pode ser sintetizada por computador ou captada com câmeras", descreve Zuffo.

"O LSI produz 3D nos dois sentidos há muitos anos, mas até 2008 a produção estereoscópica do laboratório se limitava a imagens geradas por computador, e a sua exibição se limitava à Caverna Digital," diz ele.

Outra tecnologia 3D, mas ainda em fase de pesquisa, é a holografia - veja Hologramas: imagens 3D realísticas estão chegando aos computadores.

As experiências de produção de imagens 3D com câmeras e de veiculação em 3D na internet resultam de uma parceria entre a TV USP e o LSI, que começou em 2008. Na oportunidade, a TV USP acompanhou e divulgou a participação de projetos da FEBRACE, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, promovida pela Poli, na Intel ISEF 2008, realizada em Atlanta, nos EUA.

3D na internet

Fábio Durand, cinegrafista que integra a equipe audiovisual da TV USP, conta que a partir daquele evento surgiu a ideia de disponibilizar conteúdos do LSI e da TV USP em 3D na internet.

"O LSI já havia adquirido um par de câmeras com a intenção de produzir em 3D. Em Atlanta, conversando sobre uma projeção em 3D que tínhamos acabado de ver, ficamos sabendo do nosso interesse em comum pela estereoscopia. Em agosto fizemos a primeira gravação, na Nave Mario Schenberg, uma parceria entre o LSI e o Parque CienTec da USP", conta o professor.

Para pôr em prática a iniciativa, Durand utilizou as duas câmeras de vídeo de alta definição que filmaram, simultaneamente, as mesmas imagens. "As câmeras foram fixadas lado a lado, o mais próximo possível uma da outra, o que resultou em uma distância de cerca de oito centímetros entre seus eixos, um pouco acima do ideal, que seria entre 6 e 6,5 centímetros", descreve Durand.

Criação mental

"Na verdade, o que chamamos de imagem 3D é uma construção da nossa mente, a partir de um par de imagens em 2D tomadas a partir de pontos de vista ligeiramente distintos. Daí o uso de câmeras 2D para fazer 3D. As câmeras 3D que estão para ser lançadas no mercado não são nada mais do que variações do mesmo princípio. É claro que, sendo feitas com esse propósito, trarão soluções para uma série de problemas práticos, como distância interaxial, alinhamento e sincronização", explica, "mas sem o sabor do desafio e da experimentação."

No momento da visualização, o desafio é fazer com que cada olho veja apenas a imagem destinada a ele. No canal do Youtube, o internauta terá diversas opções de visualização em 3D. Uma delas utiliza óculos do tipo anaglífico.

"Esta é hoje uma tecnologia bastante acessível, pois os óculos são baratos e podem ser encontrados facilmente no mercado e não há necessidade de nenhum monitor especial, mas há um preço, que é a introdução da chamada disparidade retiniana, já que a filtragem é feita por cores e o olho esquerdo recebe o estímulo na faixa do vermelho, enquanto o direito fica com o azul e o verde, na versão mais comum.

Óculos 3D

Existe ainda a possibilidade de se ver sem os óculos e sem prejuízo das cores. No modo mirror split o observador deve posicionar um pequeno espelho perpendicularmente ao monitor e no modo de visão cruzada o internauta deverá convergir os olhos a um ponto intermediário entre si e a tela do computador.

"No começo pode ser um pouco difícil", adverte Durand, "mas tudo isso está para mudar, com a chegada ao mercado dos novos monitores e TVs 3D, cujos sistemas utilizam filtragem por obturação ou polarização, sem disparidade e sem desconforto."


Antonio Carlos Quinto - Agência USP

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Nanorrobô feito de DNA dá os primeiros passos


O nanorrobô, com um comportamento que pode ser controlado previamente, foi construído com uma técnica chamada origami de DNA.[Imagem: Paul Michelotti]

Robô molecular

Cientistas norte-americanos criaram um robô molecular autônomo, feito com fitas de DNA, que é capaz de se mover, parar e virar ao longo de uma pista também construída com moléculas de DNA.

A miniaturização dos robôs, fazendo-os encolher até a escala molecular, poderá oferecer aos cientistas ferramentas para atuar em nível molecular que trarão os mesmos benefícios que os robôs e a automação trouxeram para a escala macroscópica.

Embora ainda estejam longe de se tornarem práticos, os robôs moleculares poderão ser programados para avaliar o ambiente ao seu redor por meio de sensores, detectando, por exemplo, moléculas no interior das células que indiquem a presença de doenças.

Robô de DNA

Em teoria, esses nanorrobôs poderão ser capazes de tomar uma decisão - decidir se uma célula é cancerosa ou não - e agir com base nessa decisão - descarregar drogas que eliminem células cancerosas, por exemplo.

Embora o conceito seja promissor, há muitos problemas práticos a serem vencidos. O robô molecular agora demonstrado também pode ser chamado de "moléculas que se comportam como robôs". E como programar moléculas para que elas desempenhem tarefas complexas?

"Na robótica normal, o próprio robô contém as informações sobre os comandos, mas com moléculas individuais você não pode guardar essa quantidade de informações. Assim, a ideia é manter as informações sobre os comandos fora do robô," explica o Dr. Nils Walter, da Universidade de Michigan.

Walter é um dos membros da equipe que construiu o nanorrobô de DNA, que inclui ainda cientistas das universidades de Colúmbia, Arizona e Caltech.

Origami de DNA

O nanorrobô, com um comportamento que pode ser controlado previamente, foi construído com uma técnica chamada origami de DNA.

O origami de DNA é uma espécie de estrutura feita com fitas de DNA que se encaixam autonomamente para formar virtualmente qualquer formato ou padrão.

Usando as propriedades de reconhecimento de sequências dos pares de bases, os origamis de DNA são criados a partir de uma longa fita de DNA e uma mistura de diversos tipos de fitas curtas de DNA que se ligam à fita longa no formato desejado por meio de uma espécie de "grampo".

Os cientistas usaram essa técnica para construir uma pista para o seu nanorrobô na forma de um quadrado com apenas 100 nanômetros de lado e uma espessura de 2 nanômetros.

Trilha de miolo de pão

Mas era necessário ainda dizer ao robô por onde ele deve andar. A trilha, que os cientistas chamam de "trilha de miolo de pão", é formada por oligonucleotídeos - moléculas de DNA com uma única fita - que são conectados aos "grampos" que unem o origami original.

É esta trilha que diz ao robô molecular por onde andar, onde parar, virar para a esquerda ou para a direita ou parar. Os "miolos de pão" representam, assim, os comandos que dizem ao robô o que ele deve fazer.

O robô molecular propriamente dito, medindo 4 nanômetros de diâmetro, foi construído a partir de uma proteína chamada estreptavidina, que possui quatro subunidades idênticas, nas quais podem ser construídas as pernas do robô. Cada perna é também uma pequena fita de DNA ligada à proteína por meio de um composto químico chamado biotina.

"É uma aranha molecular de quatro patas," brinca Milan Stojanovic, que foi o inventor desse robô molecular. Até agora, porém, ele não havia sido capaz de fazer suas aranhas moleculares andarem de forma controlada.

Primeiros passos

Três das pernas do nanorrobô são feitas de DNA enzimático, uma molécula que se liga e corta uma sequência particular de DNA. A quarta perna é uma espécie de "tiro de partida", que mantém o robô conectado à pista até que ele seja liberado para andar.

Depois que é liberado, o robô segue a trilha ligando-se e cortando as fitas de DNA. "Quando ele corta, o produto se dissocia, e a perna começa a procurar pelo próximo substrato," explica Hao Yan, outro membro da equipe. "O robô pára quando ele encontra uma fita de DNA à qual ele se liga mas não consegue cortar."

Teoricamente, o nanorrobô é capaz de dar milhares de passos. Neste primeiro experimento, contudo, ele deu cerca de 50 passos - um grande progresso em relação às tentativas anteriores, que não passaram dos três passos.

O próximo objetivo dos pesquisadores é adicionar um segundo nanorrobô à mesma pista, fazendo com que os dois comuniquem-se um com o outro e com o ambiente. "A chave é aprender como programar comportamentos de alto nível por meio de interações de baixo nível," diz Stojanovic.

Medos dos nanorrobôs

Manter o controle fora do nanorrobô parece ser uma "vacina" segura contra o maior temor levantado contra robôs capazes de manipular a matéria na escala atômica.

Embora pareça ser muito interessante construir objetos úteis manipulando átomos e moléculas, há sempre o risco de que os robôs saiam de controle e comecem a mexer em átomos e moléculas que não deveriam, estragando o que já estava construído.

Hipóteses ficcionais levantam até mesmo a possibilidade, bastante irreal, de que os nanorrobôs poderiam fabricar outros iguais a eles e, no limite, destruir o planeta inteiro.

Vários outros experimentos já demonstraram dispositivos teoricamente úteis utilizando fitas de DNA - ainda que essa utilidade possa estar décadas à frente.



Redação do Site Inovação Tecnológica
Bibliografia:

Molecular robots guided by prescriptive landscapes
Kyle Lund, Anthony J. Manzo, Nadine Dabby, Nicole Michelotti, Alexander Johnson-Buck, Jeanette Nangreave, Steven Taylor, Renjun Pei, Milan N. Stojanovic, Nils G. Walter, Erik Winfree
Nature
13 May 2010
Vol.: 465, 206-210
DOI: 10.1038/nature09012

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Chips de DNA podem dar nova vida aos "cérebros eletrônicos"

Automontagem

Em um único dia, um pesquisador solitário em um laboratório é capaz de fabricar circuitos lógicos simples em quantidade superior a toda a produção mundial de chips de silício em um mês.

Isto é o que garante o professor Chris Dwyer, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que está utilizando porções de moléculas de DNA para criar minúsculas estruturas capazes de executar operações lógicas.

Com a vantagem de que esses chips biológicos podem ser fabricados aos bilhões, de forma totalmente homogênea e sem precisar de máquinas e nem de salas ultralimpas - eles se montam sozinhos.

Chips de DNA

O engenheiro acredita que a próxima geração desses circuitos lógicos, que ainda estão em desenvolvimento, poderá equipar computadores que poderão ser produzidos a baixo custo em quantidades quase ilimitadas.

Parece que outros cientistas concordam com ele, já que a pesquisa mereceu a capa do último exemplar da revista Small, especializada em nanotecnologia.

Para isso, será necessário substituir os tradicionais transistores de silício por blocos de moléculas de DNA, que se juntam sozinhas para formar estruturas complexas, parecidas com os biscoitos waffle.

Para tornar essas bioestruturas capazes de fazer cálculos, é necessário adicionar diferentes tipos de moléculas sensíveis à luz, conhecidas como cromóforos.

Usando uma fonte de luz externa para ativar seletivamente essas moléculas, é possível criar chaves e portas lógicas, os elementos básicos dos chips.

Processamento molecular

"Quando a luz incide sobre os cromóforos, eles a absorvem, excitando os elétrons," explica Dwyer. "A energia liberada passa para um tipo diferente de cromóforo próximo, que absorve a energia e emite luz em um comprimento de onda diferente. Essa diferença de frequência significa que a luz que sai pode ser facilmente diferenciada da luz de entrada, usando um detector."

Em vez dos circuitos convencionais, acionados por corrente elétrica, pode-se utilizar a luz para estimular respostas rápidas dessas chaves de DNA, que poderão alternar entre 0s e 1s muito mais rapidamente do que os circuitos eletrônicos.

"Esta é a primeira demonstração desse capacidade de detecção e processamento ativo e rápido em nível molecular," assegura Dwyer. "A tecnologia convencional chegou aos seus limites físicos. A capacidade de produção virtualmente ilimitada e com baixo custo desses circuitos minúsculos parece-me ser o próximo passo lógico."

Quebra-cabeças

O DNA é uma molécula bem conhecida pelos cientistas, constituída de pares de bases de nucleotídeos complementares que têm uma afinidade entre si. Trechos customizados de DNA podem ser sintetizados a custo muito baixo, colocando os pares em qualquer ordem.

Em seus experimentos, os pesquisadores se aproveitaram da capacidade natural do DNA para se ligar em áreas correspondentes e específicas de outros trechos de DNA.

"É como pegar as peças de um quebra-cabeça, jogá-los em uma caixa e, conforme você sacode a caixa, as peças gradualmente encontram os seus vizinhos para formar o quebra-cabeça," disse Dwyer. "O que fizemos foi pegar bilhões dessas peças e juntá-las para formar bilhões de cópias do mesmo quebra-cabeça."

Detectar biomarcadores

Além de sua utilização na computação, Dwyer afirma que estas nanoestruturas são basicamente sensores, o que abre a possibilidade de várias aplicações biomédicas.

Minúsculas nanoestruturas poderiam, por exemplo, ser construídas para responder a diferentes proteínas específicas, indicadoras de doenças. Os sensores poderiam ser usados para detectar esses biomarcadores presentes em uma única gota de sangue.


Redação do Site Inovação Tecnológica

Bibliografia:

Molecular logic gates: Encoded Multichromophore Response for Simultaneous Label-Free Detection Small 7/2010
Constantin Pistol, Vincent Mao, Viresh Thusu, Alvin R. Lebeck, Chris Dwyer
Small
May 2010
Vol.: 6, Issue 7
DOI: 10.1002/smll.201090020

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Cientistas japoneses criam borboleta artificial capaz de voar

Ornitópteros

Um grupo de pesquisadores japoneses construiu uma réplica totalmente funcional de uma borboleta rabo-de-andorinha, incluindo a capacidade de voar.

O microavião é classificado na classe dos ornitópteros, veículos que voam imitando o movimento natural das asas de insetos ou pássaros.

Borboletas rabo-de-andorinha

Entre os vários tipos de borboletas, as rabo-de-andorinha destacam-se por apresentarem uma área das asas em relação à sua massa corporal muito maior do que a de qualquer outra borboleta.

Combinado essa grande área com o movimento das asas dianteiras sobrepostas, o animal consegue voar batendo as asas em uma frequência relativamente baixa e com um curso muito restrito.

Controle aerodinâmico

Desta forma, as borboletas rabo-de-andorinha têm uma capacidade limitada de controle ativo sobre a força aerodinâmica das suas asas.

Seu movimento corporal é resultado de uma reação passiva ao simples movimento de bater as asas, e não - como em outros tipos de borboletas - de uma reação ativa à aerodinâmica.

Ou, pelo menos, esta é a teoria.

Avião robô

Felizmente essas características facilitam a imitação do movimento do animal por um avião robô, uma vez que o movimento é mais simples e o bater suave das asas consome pouca energia.

E o grupo de pesquisadores japoneses pode comprovar que sua teoria estava certa, ou seja, que o animal consegue voar para a frente usando tão-somente o suave bater de asas, sem nenhum outro movimento ativo do corpo.

Os cientistas construíram seu ornitóptero com as mesmas dimensões de uma borboleta rabo-de-andorinha real, reproduzindo o formato e até mesmo os finos veios que permeiam a membrana de suas asas.

Voo artificial

O voo do microavião ainda não seria suficiente para fazê-lo ganhar uma corrida aérea de uma borboleta real, mas o protótipo serviu apenas para demonstrar o conceito e comprovar que a teoria do voo simplificado está correta.

Usando um software de análise de movimento, os pesquisadores foram capazes de monitorar o desempenho aerodinâmico do ornitóptero, demonstrando que o voo pode ser feito com os movimentos simples de bater das asas, sem controle de feedback.

Esse modelo agora poderá ser aplicado em outros sistemas aerodinâmicos de veículos com outras dimensões e que utilizem mecanismos alternativos de bater as asas.



Redação do Site Inovação Tecnológica

Bibliografia:

Forward flight of swallowtail butterfly with simple flapping motion
Hiroto Tanaka, Isao Shimoyama
Bioinspiration & Biomimetics
20 May 2010
Vol.: Accepted for publication June 2010
DOI: 10.1088/1748-3182/5/2/026003

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Relógio calcula quanto dinheiro sua empresa perde nas reuniões


Imagem divulgação

Em vez de passar as reuniões da sua empresa desenhando no papel ou imaginando como as pessoas se esforçam para embolar o meio-campo do mundo coorporativo, tente se distrair com algo mais avançado tecnologicamente. O TIM é um relógio que já traz o ditado "tempo é dinheiro" no próprio nome (Time Is Money, do inglês). A função dele é calcular quanto dinheiro sua empresa está perdendo durante as reuniões. O que parece piada, mas, segundo os criadores, pode fazer os funcionários perceberem a importância de otimizar as discussões.

Você digita o número de pessoas que vai participar da reunião e o "preço por hora" pago pela empresa. Quando a reunião começar, é só apertar o botão verde com o símbolo do TIM (um sujeito correndo) e torcer para que os colegas tenham entendido o resultado.

Obs: para reuniões com mais de 99 pessoas será necessário utilizar um segundo TIM, já que até mesmo ele tem um limite de paciência.



Fonte: http://uoltecnologia.blog.uol.com.br

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Telefonia celular tem baixa qualidade e preço alto, diz ministério

O coordenador jurídico do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, Amaury Martins Oliva, afirmou nesta terça-feira (18), em audiência na Câmara, que, levando em consideração a qualidade do serviço de telefonia celular no Brasil, o consumidor brasileiro paga caro por um produto ruim.

Este ponto é, em parte, sustentado por pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que apontou o Brasil como o país que cobra a quarta tarifa de celular mais cara do mundo.

No entanto, representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das operadoras de telefonia afirmaram que os preços do mercado são inferiores aos da pesquisa. O assunto foi discutido hoje em audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor.

Dados divergentes
Segundo o gerente-geral de Comunicações Terrestres da Superintendência de Serviços Privados da Anatel, Nelson Mitsuo, e o diretor da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), Eduardo Levy, a pesquisa foi baseada no valor dos planos básicos das operadoras, sem levar em consideração as promoções.

Segundo Levy, o valor do minuto efetivamente cobrado do consumidor é 30% menor do que o preço apontado pela UIT. Mitsuo ressaltou o serviço de telefonia pré-pago, que não foi tratado pela pesquisa da UIT. “O pré-pago é um telefone público de bolso, em que a pessoa pode fazer chamadas a cobrar ou pagar até cinco centavos pela ligação”, afirmou.

Eduardo Levy disse ainda que as operadoras brasileiras registram lucros menores do que a média mundial e criticou a carga tributária imposta ao setor, que, segundo ele, elevam as tarifas cobradas. “A telefonia paga mais impostos do que cigarros e perfumes. A cada R$ 100 de serviços prestados, R$ 40 são impostos”, criticou.

O deputado Dimas Ramalho (PPS-SP) ironizou o quadro negativo apresentado pelo diretor da Telebrasil. “Se os preços efetivos são menores do que o da pesquisa, a carga tributária é alta e a margem de lucro é pequena, então quer dizer que a telefonia é um péssimo negócio?”, disse o parlamentar.

Ranking de reclamações
Para Amaury Martins de Oliva, o preço cobrado pelas operadoras deve ser avaliado em relação à qualidade do serviço prestado. Ele lembrou que as operadoras de telefonia celular estão no ranking das reclamações aos órgãos de defesa do consumidor.

“De uma forma geral, o serviço é caro e há uma quebra da expectativa do consumidor em relação ao serviço prometido pela operadora e aquele prestado”, criticou Amaury. Segundo ele, das dez empresas que estão no topo das reclamações aos órgãos de defesa do consumidor, quatro são operadoras de telefonia celular.

O diretor da Telebrasil afirmou que o número de reclamações é pequeno em relação ao número total de consumidores das operadoras, que é de 238 milhões, e enfatizou que as operadoras têm se esforçado para atender melhor os clientes. “Os números absolutos de reclamações são altos; analisados em proporção, esse número cai”, disse Levy.

O representante do DPDC, no entanto, disse que o órgão já comparou o número de reclamações das operadoras de celular e de empresas financeiras, como as operadoras de cartões de crédito, que tem número de clientes semelhantes. “O setor de telecomunicações é 85% mais reclamado do que o de finanças, que também tem uma quantidade enorme de consumidores. Com essas duas grandezas é possível comparar a qualidade da prestação dos serviços”, disse Amaury.



Da Agência Câmara

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Astronautas instalam "puxadinho" na estação espacial


Trabalho foi feito usando um braço robótico nesta terça-feira


..Depois de sair da ISS (Estação Espacial Internacional) e caminhar no espaço nesta segunda-feira (17), os astronautas da missão do ônibus espacial Atlantis ficaram dentro do complexo hoje, mas sem deixar de trabalhar. Eles usaram um enorme braço robótico para instalar um novo módulo na estação, um laboratório que fica a cerca de 400 km da Terra.

O novo compartimento da ISS, que tem 6 metros de comprimento e se chama Rassvet. foi desenvolvido pela Rússia com o objetivo de aumentar a capacidade de armazenamento da estação e dar mais espaço para que naves se acoplem no local. O Rassvet tem 1,3 tonelada de suprimentos para o complexo, em uma associação entre a Nasa (agência espacial dos EUA) e os russos.

Para a instalação, os astronautas Garrett Reisman e Piers Sellers controlaram o braço robótico para colocar o módulo na posição correta – o procedimento foi realizado quando a estação espacial estava a 355 km da Terra, sobre a Argentina. Com esse trabalho, a estação espacial ficou 98% pronta em termos de locais que sejam usados pelos astronautas e 93% em termos de estrutura.

Nesta quarta-feira (19), os astronautas realizam a segunda caminhada espacial da missão.





Do R7, com agências internacionais

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