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Gripe H1N1 na gravidez


Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Estou grávida. Preciso me preocupar com a gripe suína?

Tem algum jeito de evitar a gripe suína?

Como vou saber se estou com a gripe H1N1, ou suína?

Como é o tratamento para uma grávida?


Estou grávida. Preciso me preocupar com a gripe suína?

Sim. A gripe suína, causada pelo vírus influenza A/H1N1, já demonstrou provocar mais complicações e mortes entre as gestantes, embora os cientistas não consigam explicar o motivo.

Por isso, as grávidas estão no grupo de risco para a gripe suína e estão incluídas na campanha de vacinação do governo. Se você está grávida, deve tomar a vacina, que é grátis. Veja aqui o calendário da vacinação. Crianças de 6 meses até 5 anos também devem tomar a vacina gratuita.

O risco maior das complicações da gripe suína é para a saúde da mãe, pois ela pode piorar rápido e ficar com pneumonia e dificuldade de respirar. Mas, se a mãe não estiver bem, o bebê acaba sofrendo também. O parto prematuro é um dos riscos.

Grávidas com sintomas de gripe, principalmente febre, tosse e/ou dor de garganta, devem falar com o médico nas primeiras 24 horas, mesmo que tenham sido vacinadas. O motivo é que o remédio específico para combater o H1N1, um antiviral, funciona melhor se tomado nas primeiras 48 horas da doença.

É importante ficar sempre atenta para os sinais de alerta de problemas na gravidez.



Tem algum jeito de evitar a gripe suína?

Sim, existe vacina. A primeira campanha de vacinação contra o vírus H1N1 começou no Brasil em março de 2010, e a imunização é gratuita para os grupos considerados mais vulneráveis, como as gestantes. A vacinação é feita por etapas, com diferentes datas para diferentes grupos, incluindo grávidas e bebês a partir de 6 meses e crianças até 5 anos de idade. Veja o calendário da vacinação no site do Ministério da Saúde.

Além disso, medidas simples de higiene podem ajudar a evitar a gripe H1N1. São elas:

• Lave as mãos com frequência, principalmente antes das refeições. O ideal é usar água morna e sabonete. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágue com bastante água. Quando não tiver acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico para as mãos à base de álcool, ou então lenços umedecidos.

• Evite colocar as mãos no nariz, olhos ou boca. Você pode até achar que suas mãos estão limpas, mas, se elas encostaram em uma maçaneta, xícara, porta de geladeira ou de banheiro que alguém contaminado tocou, o vírus pode ter sido passado para suas mãos.

• Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com frequência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral.

• Não beije ou cumprimente com as mãos pessoas gripadas. Se não tiver jeito mesmo, lave bem as mãos logo depois.

• Abra todos os dias as janelas de casa e mantenha os ambientes bem arejados.

• Evite multidões e locais com concentração de pessoas, especialmente os fechados (isso vale para o transporte público, onde houver surto). Se trabalhar em locais fechados, peça para que as janelas sejam abertas e procure ficar perto delas, no lugar mais ventilado do ambiente.

• Evite viajar para áreas com surtos graves da doença.

• Oriente as pessoas a não tossir ou espirrar cobrindo a boca com as mãos, porque elas ficam então cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Quando não há papel descartável à mão, é melhor cobrir a boca com o braço. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel.

• Sempre que alguém tossir ou espirrar, deve lavar bem as mãos ou limpá-las com gel anti-séptico à base de álcool ou com lenços umedecidos.



Como vou saber se estou com a gripe H1N1, ou suína?

Os sintomas da gripe suína não são muito diferentes dos da gripe comum:

• febre
• dor de garganta
• tosse
• cansaço
• dor de cabeça
• dor no corpo

Se você tiver sintomas de gripe, procure logo atendimento médico, ainda que não tenha todos esses sintomas. Como gestantes são grupo de risco para complicações, o ideal é que o médico avalie logo a necessidade de dar medicamentos antivirais, mesmo sem a confirmação de que se trata da gripe suína.

Especialistas ouvidos pelo BabyCenter consideram tosse, febre e dor de garganta os três principais sintomas da gripe suína. Se você não teve os três sintomas, é provável que não tenha tido a gripe A/H1N1.

Caso alguém próximo a você tenha pego a gripe suína, não se desespere. Existe grande chance de você não apresentar a doença. Observe bem seu organismo e, se tiver algum sintoma, entre em contato com um médico.

Veja os sinais de alerta. Se tiver algum desses sintomas, procure ajuda médica imediatamente:

• Dificuldade para respirar ou falta de ar
• Catarro com sangue
• Dor ou pressão no peito ou no abdome
• Pele azulada ou roxa
• Tontura de repente, confusão mental
• Vômitos persistentes
• Diminuição nos movimentos do bebê
• Febre alta que não cede nem com paracetamol



Como é o tratamento para uma grávida?

Grande parte dos casos da gripe A/H1N1 está sendo tratado em casa, com aqueles cuidados tradicionais para qualquer outra gripe, como bastante repouso, boa hidratação e as medidas de higiene descritas acima para evitar contágio a outras pessoas.

Mulheres grávidas, no entanto, precisam de mais atenção, por isso devem falar com o médico imediatamente se sentirem qualquer coisa diferente. É possível que o médico prefira manter a mulher no hospital, principalmente se ela estiver no final da gestação.

Os especialistas afirmam que os antivirais são recomendados para gestantes, já que os benefícios superariam os possíveis riscos do remédio para o bebê (não há estudos sobre a segurança dos antivirais na gestação e seus efeitos no desenvolvimento do feto).

É fundamental, porém, lembrar que nenhum medicamento pode ser tomado sem recomendação médica e acompanhamento.

Como as informações sobre o assunto mudam rapidamente, para saber detalhes e recomendações atualizados sobre a gripe A/H1N1 nas diferentes regiões do Brasil e em outros países, acesse o site do Ministério da Saúde. Você também pode ligar para o Disque-Saúde (tel. 0800 61 1997).


Fonte: Baby Center

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Cerca de 75% das mulheres com enxaqueca melhoram durante a gravidez


Foto divulgação

Acupuntura, relaxamento, cuidados com a dieta e compressas geladas são alternativas aos remédios quando a gestante sofre de enxaqueca

Cerca de 20% das mulheres sofrem de enxaqueca, o que é um número considerável. O problema pode ser deflagrado por oscilações hormonais, por isso é tão comum no sexo feminino. Com orientação adequada e, em muitos casos, o uso de medicamentos preventivos, é possível controlar as crises. Mas, e quando a mulher decide engravidar?

De acordo com o neurologista Abouch Krymchantowski, administrar as cefaleias, de um modo geral (a enxaqueca é apenas um dos vários tipos existentes), não é tarefa simples quando a paciente está gravida, já que são poucos os medicamentos permitidos para gestantes. Quem faz tratamento costuma receber a orientação de adotar algum método contraceptivo.

A boa notícia é que cerca de 75% das mulheres com o problema melhoram quando ficam grávidas. “Os hormônios produzidos na gravidez protegem a mulher da cascata química que leva à enxaqueca”, afirma o médico.

Aproximadamente 15% das mulheres permanecem com o mesmo padrão de enxaqueca e outras 10% têm o problema agravado durante a gravidez. Muitas mulheres que nunca tiveram os sintomas, inclusive, começam a ter crises somente após engravidar, em especial nos três primeiros meses, fase mais crítica para o consumo de drogas.

Decidir entre tomar remédio ou não é algo que deve ser decidido após uma análise criteriosa dos riscos e benefícios, como ressalta o neurologista.

Como não é ético fazer pesquisas de medicamentos com grávidas, é difícil que algum fármaco seja apresentado como 100% seguro para esse público. O que existe são relatos de uso em mulheres que engravidaram sem planejar e continuaram tomando a substância. A partir desse tipo de monitoramento, explica Krymchantowski, já foi possível estabelecer a segurança de algumas drogas. “Mesmo assim, quando a gestante opta pelo remédio e o bebê nasce com alguma anomalia, ainda que o problema não pareça relacionado com o uso da substância é difícil para a mulher perdoar a si mesma e ao médico”, relata.

Um dos poucos analgésicos permitidos às grávidas é o paracetamol (princípio ativo do Tylenol). Mas é preciso cautela, pois o abuso da substância pode prejudicar o fígado. Para muitos casos de enxaqueca, no entanto, o remédio não resolve. Tomar um café forte, algo que segundo o neurologista também pode ajudar quando não há analgésicos à mão, também é contraindicado por muitos obstetras, pois a cafeína acelera os batimentos cardíacos do bebê.

Dicas
Para aliviar os sintomas da enxaqueca de forma natural, o médico recomenda repouso durante as crises, compressas geladas na cabeça (que ajudam a contrair os vasos) e técnicas de relaxamento, como alongamentos e massagens.

Também é aconselhável evitar situações ou alimentos que podem deflagrar a enxaqueca. Estresse e variações no padrão de sono (dormir pouco ou demais), assim como o consumo de queijos, embutidos, chocolate, aspartame e frutas cítricas, costumam ser gatilhos para boa parte das pessoas que têm o problema.

Outra alternativa que pode ter efeito, segundo Krymchantowski, é a acupuntura. “Eu recomendo a técnica como acessória ao tratamento”, diz.

Pós-parto
A engenheira de segurança Margareth Fernandes Ribeiro, de 39 anos, passou cerca de dez anos sem saber que sofria de enxaqueca, pois um médico atribuiu suas dores a uma sinusite. Por causa do diagnóstico incorreto e do uso de remédios que não eram indicados para o quadro, ela passou a ter dores cada vez mais frequentes. “Tinha duas, três crises por semana e quase desmaiava de dor”, lembra.

Depois de ser medicada adequadamente pelo neurologista, a enxaqueca foi controlada. Mas o tratamento teve que ser interrompido assim que ela descobriu que estava grávida. Para sua sorte, ela faz parte do grupo de mulheres que se beneficia da gestação e não teve uma crise, sequer, durante os nove meses.

Dois meses após o parto, no entanto, as dores voltaram. “O Tylenol ajudava, mas não resolvia”, comenta. Seguindo à risca os conselhos do médico para evitar os fatores deflagradores da enxaqueca, ela conseguiu administrar as crises até os seis meses do bebê, quando deixou de dar de mamar para poder voltar aos remédios.

Hormônios
Depois de dar à luz, a engenheira notou que sua enxaqueca ficou diferente. “Passei a ter crises só antes do período menstrual”, conta. Krymchantowski diz que esse padrão é bastante comum entre as mulheres, já que a enxaqueca está ligada a oscilações no nível de estrogênio. O uso de anticoncepcionais muitas vezes deve ser suspenso, quando há piora dos sintomas, ou então a pílula é administrada de forma contínua, para evitar os picos hormonais.

Muitas mulheres só se livram da doença de vez na menopausa, período em que a produção de estrogênio cai. Mas as que fazem reposição hormonal costumam ter o problema agravado. Nesses casos, é preciso que neurologista e ginecologista atuem em parceria, para ajustar a terapia e evitar as crises.
Fonte: Uol
Por Tatiana Pronin

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"Meu filho não tem apetite"



- O momento dos hábitos alimentares
- A criança sabe que se não comer, obterá o que quer
- Alimentos e afetos


Às vezes os bebês comem apenas um pouco. Isto pode causar grande preocupação nas mães, que insistem que seu filho coma, mesmo que não tenha fome. É uma das queixas mais comuns da consulta pediátrica. Geralmente a mãe menciona que "meu filho não tem apetite". O que acontece é que o apetite de um bebê se relaciona com suas necessidades energéticas. Quando fazem muita atividade, as crianças comem mais. Se ao contrário, gastam menos energia, não têm fome.

Os especialistas afirmam que as variações de apetite são normais, sempre que a criança se mantenha ativa e cresça normalmente. Além disso, se a criança comer alguma coisa fora de hora, como um biscoito ou um chocolate, é provável que na hora de almoçar não tenha apetite.

O ser humano, em função do seu crescimento, cumpre determinadas etapas. "Nos primeiros seis meses de vida, o bebê tem uma incorporação de tecido gorduroso muito grande e um crescimento acelerado, tendo uma demanda de alimento muito importante.Esta demanda começa a diminuir à partir dos seis meses.

Dos 15 meses aos três anos, eles atravessam uma etapa de inapetência fisiológica, que é funcional, e de alguma forma deve ser respeitada.

O momento dos hábitos alimentares

Na etapa de inapetência fisiológica se consolidam os hábitos alimentares. Porém, é neste momento que as mães fazem o maior número de consultas porque seus filhos "não comem". O que acontece é que as mães estão habituadas a ver seus filhos comerem toda a quantidade que lhes era oferecida.

A partir de um ano e meio, começa um período de socialização, de incorporação de hábitos alimentares, mas também de seleção. Pode acontecer de uma criança gostar muito de um alimento e logo o abandonar.

A partir dos 5 ou 6 anos, o pré-escolar começa a formar uma maior quantidade de tecido gorduroso e a ter um crescimento mais acelerado. Como conseqüência, a demanda de energia é maior.

É importante, nessa época, consolidar corretos hábitos alimentares. A consulta com o pediatra por inapetência costuma coincidir com o fato de que a mãe, com a ansiedade de que o que a criança se alimente, a persiga com a comida pela casa ou ofereça substitutos que não são importantes do ponto de vista nutritivo, como guloseimas, salgadinhos ou bebidas com aditivos e açúcar. Desta maneira, sua conduta alimentar se altera.

A criança sabe que se não comer, obterá o que quer

Às vezes, a inapetência fisiológica ou normal, se estabelece por circunstância do contexto familiar, mas também, a inapetência pode ser secundária a uma patologia aguda.

São freqüentes as consultas relacionadas à falta de apetite, quando a criança padece de um transtorno respiratório ou gastrointestinal. Tanto as crianças como os adultos, ficam inapetentes quando doentes, e isto é normal.

Alimentos e afetos

A relação da família com a criança, através da comida, tem uma grande importância, mas deve-se tentar que esta não se torne super dimensionada, para que a necessidade de agradar ao filho e de cuidá-lo não se estabeleça somente através da comida.

Quando a inapetência se estabelece, deve-se verificar o aumento de peso e a estatura da criança. Os médicos dispõem de tabelas de referência (ver gráfico de crescimento e desenvolvimento), segundo o sexo. Com estas informações, vão avaliando o paciente. Se a criança está fora da curva de crescimento adequada, sem uma causa aparente, os especialistas avaliarão se esta inapetência é relevante em relação a uma doença ou patologia.

O importante é ver em que contexto está inserida a inapetência, porque as vezes está relacionada com a história familiar. Não se pode analisar somente o componente orgânico, do ponto de vista dos nutrientes que são incorporados, mas também investigar o lado familiar, recomenda a especialista. Há crianças que por falta de afeto, não se alimentam.

Podem também haver outros motivos, como por exemplo, a competição com os irmãos. A inapetência surge sempre dentro de um contexto; com quem a criança se alimenta, se quando chega da escola encontra uma comida rápida preparada, ou se porventura é uma criança que nunca realiza as refeições com a mãe e com seus irmãos. Todos estes são fatores que devem ser considerados, quando se está frente a uma criança inapetente.
Fonte: Uol

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MS: há risco de falso resultado positivo de HIV após vacina H1N1

JB Online


BRASÍLIA - O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, liberou uma nota técnica número 128/2010 sobre a possibilidade de resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para HIV entre pessoas que receberam a vacina contra Influenza A (H1N1). A nota, que você pode ler na íntegra logo abaixo, é categórica ao afirmar que deve-se ter muita cautela na divulgação dos resultados. Ela está circulando de maneira restrita entre médicos. A nota diz ainda que tal fato foi constatado em exames feitos após a vacinação. "Isso ocorre porque ao tomar a vacina, o corpo começou a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), que é produzido diante da primeira exposição a um antígeno", afirma. A seguir, a íntegra da nota:

"Saúde alerta sobre risco de resultado falso positivo em testes de HIV de pessoas que tomaram vacina contra H1N1

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, através do Ministério da Saúde, orientou aos serviços de saúde sobre a possibilidade de obtenção de resultado falso positivo em testes imunienzimáticos, realizados para detectar anticorpos contra o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) do tipo 1.

De acordo com a Nota Técnica nº 02/2010 - GGSTO/DIDBB/ANVISA, de 08 de março de 2010, devido à forma acelerada de produção industrial da vacina contra do vírus da Influenza A (H1N1), com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, não há no momento dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos, porém foi observado que pessoas que tomaram a vacina, ao fazer o teste de HIV-1 apresentaram resultado falso positivo, ou seja, os resultados indicam que o vírus está presente, quando, na verdade, não está.

Isso ocorre porque ao tomar a vacina, o corpo começou a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), que é produzido diante da primeira exposição à um antígeno. E reações não específicas ou a presença de anticorpos dirigidos a outros agentes infecciosos que podem ser antigenicamente similares ao HIV podem produzir resultados falso positivo no teste.

Segundo a orientação, em caso de amostras reagentes nos testes de HIV-1, é recomendada a realização de outro teste para verificado o resultado, sendo que este segundo não deve ser reagente em caso de reação cruzada com anticorpos produzidos em resposta à vacina contra o vírus Influenza A.

Porém, o resultado negativo nestes testes, não descarta a infecção pelo HIV, já que o paciente pode estar no estado de soro conversão, ou ainda, estar com outra enfermidade que interfira nos resultados do teste de HIV.

Nestes casos, a investigação deve ser realizada até o resultado final do diagnóstico para o vírus, ou até que a reatividade cruzada da IgM produzida contra a vacina seja desfeita em relação aos testes de HIV-1.

Os profissionais de saúde ficam responsáveis pelo diagnóstico sorológico do HIV-1, e devem informar aos pacientes que receberam a vacina contra o vírus H1N1, sobre a possibilidade de resultado falso-positivo nos testes que detectam o vírus da Aids. Caso necessário, também devem convocar os pacientes para a realização de nova coleta após 30 dias, até que o diagnóstico seja definitivo.

Para conferir a nota, disponível também no site www.aids.gov.br (links documentos e publicações, lista completa): http://www.aids.gov.br/data/documents/storedDocuments/%7BB8EF5DAF-23AE-4891-AD36-1903553A3174%7D/%7BD978B7B8-5B67-4874-A118-CB2D1F1B4B92%7D/NT%20128_2010.pdf.


09:37 - 21/05/2010

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“Ganhar e perder entre as orelhas”

Assim como atletas de alta performance, pessoas comuns podem usar a mente a seu favor para obter sucesso em atividades que exigem grande empenho

O mundo está repleto de gente talentosa, cheia de habilidades, capacitada para enfrentar os mais diversos desafios. Mas o sucesso não é garantido nem para essas pessoas, uma situação que intriga psicólogos. No esporte, esse fato é visto com frequência, e com o início da Copa do Mundo da África do Sul, em junho, e da Olimpíada de Londres, em 2012, mais uma vez os olhares se voltam para os atletas.

Não só os resultados, mas também a rotina de treinamentos e a forma como eles lidam com a ansiedade em cada competição chamam a atenção – e podem ensinar lições valiosas. Tomando por base suas performances, pode-se pensar em aspectos da vida de pessoas comuns, já que nem sempre esportistas bem preparados fisicamente conseguem
a vitória. Afinal, apenas talento e treino não são suficientes para conquistar o lugar de campeão: o equilíbrio psicológico é fundamental. Que o diga a seleção brasileira, na final do campeonato mundial, em 1998, na França.

Uma postura mental adequada e o firme desejo consciente de vencer podem tornar o amador um vencedor – e isso vale não apenas para esportistas, mas para qualquer um que queira realizar com êxito uma atividade que exija esforço e dedicação. O tenista alemão Boris Becker, que já foi o primeiro do mundo nesse esporte, descreveu essa postura de forma muito acertada e curiosa: “Perder e ganhar acontece entre as orelhas”. Em seu melhor período, Becker ganhava em jogos importantes o decisivo tiebreaker em nove de cada dez competições.

Certa vez, logo depois do jogo um repórter de televisão perguntou ao atleta como sempre conseguia tal resultado. “Ah, eu já joguei essa partida ontem à noite”, respondeu. O repórter não deu grande importância à frase, mas esse parecia ser justamente o segredo do sucesso. Excelentes desempenhos – seja no esporte, na pro fissão ou na vida pessoal – muitas vezes são alcançados “antecipadamente”. Oliver Kahn, goleiro que chegou perto de conquistar o título de melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Futebol (Fifa),“defendia” bolas críticas na noite anterior ao jogo decisivo. Da mesma forma, o piloto Michael Schumacher adotava a prática de se visualizar comemorando o primeiro lugar antes de a corrida começar.

Quando perguntaram certa vez ao boxeador ucraniano Wladimir Klitschko
como se preparava mentalmente para os embates, respondeu: “Quando tenho grandes lutas à frente, sonho com elas”. O que ele via nesses sonhos? “Eu vejo o fim que desejo, a vitória; exatamente como no cinema, os sonhos se tornam realidade.” O truque, portanto, é partir triunfante rumo ao objetivo antes do início da partida. Seguindo esse raciocínio, a postura mais indesejável que se pode ter ao chegar à linha de largada é “vejamos até onde se pode chegar”. Tudo isso parece muito esotérico? Talvez você já conheça a seguinte situação: a pessoa ajusta o relógio à noite para levantar às 6 horas – e na manhã seguinte acorda às 5h59, antes mesmo de o despertador tocar. Como pode ser? Simples: o subconsciente trabalha diligentemente para cumprir objetivos. O relógio biológico é, nesse caso, apenas um pequeno exemplo das possibilidades que podem se abrir para uma pessoa. É possível, sim, usar esse potencial em causa própria.

Primeiramente, é preciso interromper o “diálogo interno” – uma espécie de bate-papo repetitivo (e em geral com teor acusatório) que acontece em nossa cabeça quando, por exemplo, nos cobramos por eventuais falhas. Essa discussão interior é algo muito diferente de reconhecer os próprios erros e traçar estratégias para não voltar a cometê-los. Em geral acontece de forma consciente, mas é alimentada pelo subconsciente, e por isso nem sempre é simples ter controle sobre ela. Nesse caso, práticas específicas de relaxamento podem ser bastante úteis e afastar pensamentos prejudiciais. Técnicas orientais – como a meditação zen, para desenvolver a habilidade de não pensar em nada – costumam ser eficazes. Ocorre que qualquer um que faça a tentativa logo percebe que
atingir esse estado de “esvaziamento mental” não é nada fácil. Ou você consegue não pensar em um elefante azul logo após ler estas palavras?

Por isso, o cardiologista americano Herbert Benson, da Escola de Medicina de Harvard, recomenda: se não é possível pensar em nada, pense em quase nada, sem a preocupação de encontrar sentido ou fazer associações. Em resumo, deixe que os pensamentos “passem”, sem tentar controlá-los. Uma forma de conseguir é com a “caminhada meditativa”, em círculos, na qual, a cada passo, se pensa apenas no seguinte: “À esquerda, à esquerda, à esquerda, à esquerda...”. Por meio dessa monótona repetição, pode-se distanciar o consciente do incessante diálogo interior, muitas vezes incômodo, e obter maior nível de relaxamento mental.

O efeito positivo dessa prática para o corpo é mensurável na redução de problemas cardíacos associados ao estresse, pressão alta, dores crônicas e distúrbios de sono. Em alguns casos, esses males desaparecem completamente. O relaxamento também é possível sem a caminhada. Quer tentar? Sente-se tranquilamente em uma cadeira e murmure de forma inaudível um “mantra”, se possível, sem significado – por exemplo, “iamon”. Após alguns minutos, o seu diálogo interno para. Com o treino, isso ocorre mais rapidamente.
O efeito também pode ser cientificamente conferido: o eletroencefalograma (EEG) mostra que as correntes cerebrais se tornam mais lentas, o cérebro funciona no chamado ritmo alfa (uma forma de relaxamento semelhante às fases de sono profundo).

Em alguns casos, a pessoa não sente mais o corpo. Esses são momentos raros, nos quais a porta para o subconsciente se abre. Boris Becker fazia exatamente assim: na noite anterior a um jogo importante, ele se isolava em seu quarto de hotel, colocava- se nesse estado de relaxamento e sonhava com seu sucesso nos momentos decisivos do jogo. Em pensamento, se via fazendo uma ótima jogada, enquanto seu opositor ficava indefeso na base. Quando adormecia com essa imagem na cabeça, seu subconsciente continuava trabalhando incessantemente e ancorava a imagem desejada como algo já atingido – como “verdadeira”.

No dia seguinte, quando a situação antecipadamente sonhada se tornava realidade, Boris Becker já havia vencido internamente. Considerando a certeza da vitória, já não restava espaço para a hesitação durante o saque, e não havia dúvida de que ele seria capaz de fazer as melhores jogadas. Tudo ocorria de forma mais ou menos automática. E o mais importante: ele não levaria em conta um possível erro.

Obviamente não adianta sonhar que o adversário erra, já que se trata de interferir na realidade interna, subjetiva, mandando mensagens para o próprio cérebro. Só podemos fazer isso conosco, nunca com os outros. Quando você também quiser afastar hesitações que podem enfraquecê-lo em momentos decisivos (ao apresentar um trabalho, submeter-se a uma entrevista de emprego, participar de uma reunião importante ou conversar com alguém querido sobre tema difícil), pode realizar um exercício duas vezes por dia, durante dez minutos, com intervalo de algumas horas entre eles. Assim que estiver totalmente relaxado e conseguir calar seu diálogo interior, visualize os seus objetivos pessoais em imagens o mais marcantes possível, dizendo a si mesmo que o objetivo já foi atingido. E, então, deixe que seu cérebro faça o resto.
Fonte: Uol

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O que você precisa saber sobre a gripe H1N1

A preocupação com a gripe H1N1 é justificada, principalmente no caso das grávidas, que têm sido vítimas de problemas de saúde mais graves decorrentes da doença. Leia abaixo mais informações sobre a gripe:


Gripe H1N1 na gravidez

Estou grávida, mas tenho medo de tomar a vacina. E agora?

Gripe H1N1 em crianças pequenas

Mulher que amamenta pode tomar a vacina contra gripe suína?

O que passar no local da picada para aliviar a dor do bebê?

Tentantes precisam tomar vacina contra H1N1?



Estou grávida. Preciso me preocupar com a gripe suína?

Sim. A gripe suína, causada pelo vírus influenza A/H1N1, já demonstrou provocar mais complicações e mortes entre as gestantes, embora os cientistas não consigam explicar o motivo.

Por isso, as grávidas estão no grupo de risco para a gripe suína e estão incluídas na campanha de vacinação do governo. Se você está grávida, deve tomar a vacina, que é grátis. Veja aqui o calendário da vacinação. Crianças de 6 meses até 2 anos também devem tomar a vacina gratuita.

O risco maior das complicações da gripe suína é para a saúde da mãe, pois ela pode piorar rápido e ficar com pneumonia e dificuldade de respirar. Mas, se a mãe não estiver bem, o bebê acaba sofrendo também. O parto prematuro é um dos riscos.

Grávidas com sintomas de gripe, principalmente febre, tosse e/ou dor de garganta, devem falar com o médico nas primeiras 24 horas, mesmo que tenham sido vacinadas. O motivo é que o remédio específico para combater o H1N1, um antiviral, funciona melhor se tomado nas primeiras 48 horas da doença.

É importante ficar sempre atenta para os sinais de alerta de problemas na gravidez.



Tem algum jeito de evitar a gripe suína?

Sim, existe vacina. A primeira campanha de vacinação contra o vírus H1N1 começou no Brasil em março de 2010, e a imunização é gratuita para os grupos considerados mais vulneráveis, como as gestantes. A vacinação é feita por etapas, com diferentes datas para diferentes grupos, incluindo grávidas e bebês de 6 meses a 2 anos de idade. Veja o calendário da vacinação no site do Ministério da Saúde.

Além disso, medidas simples de higiene podem ajudar a evitar a gripe H1N1. São elas:

• Lave as mãos com frequência, principalmente antes das refeições. O ideal é usar água morna e sabonete. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágue com bastante água. Quando não tiver acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico para as mãos à base de álcool, ou então lenços umedecidos.

• Evite colocar as mãos no nariz, olhos ou boca. Você pode até achar que suas mãos estão limpas, mas, se elas encostaram em uma maçaneta, xícara, porta de geladeira ou de banheiro que alguém contaminado tocou, o vírus pode ter sido passado para suas mãos.

• Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com frequência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral.

• Não beije ou cumprimente com as mãos pessoas gripadas. Se não tiver jeito mesmo, lave bem as mãos logo depois.

• Abra todos os dias as janelas de casa e mantenha os ambientes bem arejados.

• Evite multidões e locais com concentração de pessoas, especialmente os fechados (isso vale para o transporte público, onde houver surto). Se trabalhar em locais fechados, peça para que as janelas sejam abertas e procure ficar perto delas, no lugar mais ventilado do ambiente.

• Evite viajar para áreas com surtos graves da doença.

• Oriente as pessoas a não tossir ou espirrar cobrindo a boca com as mãos, porque elas ficam então cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Quando não há papel descartável à mão, é melhor cobrir a boca com o braço. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel.

• Sempre que alguém tossir ou espirrar, deve lavar bem as mãos ou limpá-las com gel anti-séptico à base de álcool ou com lenços umedecidos.



Como vou saber se estou com a gripe H1N1, ou suína?

Os sintomas da gripe suína não são muito diferentes dos da gripe comum:

• febre
• dor de garganta
• tosse
• cansaço
• dor de cabeça
• dor no corpo

Se você tiver sintomas de gripe, procure logo atendimento médico, ainda que não tenha todos esses sintomas. Como gestantes são grupo de risco para complicações, o ideal é que o médico avalie logo a necessidade de dar medicamentos antivirais, mesmo sem a confirmação de que se trata da gripe suína.

Especialistas ouvidos pelo BabyCenter consideram tosse, febre e dor de garganta os três principais sintomas da gripe suína. Se você não teve os três sintomas, é provável que não tenha tido a gripe A/H1N1.

Caso alguém próximo a você tenha pego a gripe suína, não se desespere. Existe grande chance de você não apresentar a doença. Observe bem seu organismo e, se tiver algum sintoma, entre em contato com um médico.

Veja os sinais de alerta. Se tiver algum desses sintomas, procure ajuda médica imediatamente:

• Dificuldade para respirar ou falta de ar
• Catarro com sangue
• Dor ou pressão no peito ou no abdome
• Pele azulada ou roxa
• Tontura de repente, confusão mental
• Vômitos persistentes
• Diminuição nos movimentos do bebê
• Febre alta que não cede nem com paracetamol



Como é o tratamento para uma grávida?

Grande parte dos casos da gripe A/H1N1 está sendo tratado em casa, com aqueles cuidados tradicionais para qualquer outra gripe, como bastante repouso, boa hidratação e as medidas de higiene descritas acima para evitar contágio a outras pessoas.

Mulheres grávidas, no entanto, precisam de mais atenção, por isso devem falar com o médico imediatamente se sentirem qualquer coisa diferente. É possível que o médico prefira manter a mulher no hospital, principalmente se ela estiver no final da gestação.

Os especialistas afirmam que os antivirais são recomendados para gestantes, já que os benefícios superariam os possíveis riscos do remédio para o bebê (não há estudos sobre a segurança dos antivirais na gestação e seus efeitos no desenvolvimento do feto).

É fundamental, porém, lembrar que nenhum medicamento pode ser tomado sem recomendação médica e acompanhamento.

Como as informações sobre o assunto mudam rapidamente, para saber detalhes e recomendações atualizados sobre a gripe A/H1N1 nas diferentes regiões do Brasil e em outros países, acesse o site do Ministério da Saúde. Você também pode ligar para o Disque-Saúde (tel. 0800 61 1997).

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